sexta-feira, 10 de abril de 2015

Micaias

Agora, pois, eis que o Senhor pôs o espírito de mentira na boca de todos estes teus profetas, e o Senhor falou o mal contra ti. Então Zedequias, filho de Quenaaná, chegou, e feriu a Micaías no queixo, e disse: Por onde saiu de mim o Espírito do Senhor para falar a ti? (1 Reis 22. 23,24).



Geralmente uma liderança em qualquer patamar, gosta de se rodear daqueles que o adulam e bendizem seus feitos, deleitam-se em ser ovacionados, sem contudo atentar para o espirito de mentira e falsidade que permeia entre estes. Não ser questionado nem contradito, realmente fascina, entretanto se faz necessário ter sempre perto de nós um “Micaias”

Contemporâneo de Elias, possuía também o mesmo Espirito, Micaías aparece no cenário religioso já preso, pois estavam em seus tronos na “praça” da cidade, para ouvirem a “voz de Deus” através dos profetas de Acabe, e que, diga-se de passagem, eram 400. Josafá que era um homem temente e de experiências com Deus, questiona Acabe, sobre seus profetas, pois os 400 “a uma voz predizem coisas boas para o rei” v.13. Acabe então diz que existia só mais um profeta, mas o grande problema é que este profeta (Micaías) só profetizava o que era mal. “Disse, porém, Josafá: Não há aqui ainda algum profeta do SENHOR, ao qual possamos consultar? “Então disse o rei de Israel a Josafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao SENHOR; porém eu o odeio, porque nunca profetiza de mim o que é bom, mas só o mal; este é Micaías, filho de Inlá” v. 7.8. Não que é Micaías profetizava o que era mal, ele profetizava a verdade, e esta dói.



A dor da verdade é dilaceradora entretanto não acompanha nem de longe a dor da mentira, falsidade e traição, daqueles que pela frente dizem Senhor e por trás dizem “tem nada a ver” daqueles que em seus covis suportam o ultraje na esperança do fim próximo, Jesus conta a história do filho que disse que ia e não foi, mas as vezes não queremos ouvir aquele que disse que não ia mais foi. Vivemos em dias onde a “Ética, Educação, Respeito entre outras” tem tomado o lugar da verdade: “Precisamos ser como João Batista, como Elias, Isaías, Jeremias etc., precisamos ter compromisso com a verdade, doe a quem doer, custe o que custar” Precisamos a tratar o que é santo com santidade, e tratar o pecado como pecado, e não usarmos “eufemismos religiosos”, ainda que isso nos custe um soco no queixo. Pois, não podemos flertar com a noiva do cordeiro, e “iludir” ela, pois isto é uma traição! Tenha uma boa semana e que Deus nos abençoe!

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